Cadê a magia, Conca?

Craque argentino não repete atuações do ano passado e interfere no rendimento do Fluminense em 2011

Um Conca cabisbaixo e abatido na saída do gramado foi prontamente blindado pelos companheiros de Fluminense após a eliminação na semifinal da Taça Guanabara. A cobrança de pênalti desperdiçada pelo argentino foi apenas a cereja do bolo de uma dependência que tem ficado clara neste começo de temporada. Ainda longe da melhor forma física, o Mago tem estado distante da magia que o fez ser eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro do ano passado. A mesma magia que, escassa, fez o Tricolor descer do posto de supertime para empatar com o pequeno Boavista na partida de sábado.

Os números de Conca este ano ainda não são os mesmos da campanha iluminada na Série A. E a pressão ronda o time, que precisa vencer o Nacional (URU) quarta-feira, pela Libertadores, para se recuperar do empate com o Argentinos Juniors na estreia.

Um dos líderes do elenco, Fred saiu em defesa do hermano e justificou o baixo rendimento: – Conca está triste. Ele é o craque, é quem desequilibra, mas quando o Fluminense perde, é o time inteiro. Ano passado, ganhamos o Brasileiro e ele levou o time quase que nas costas. Não podemos esquecer isso. Os torcedores gritaram o nome dele depois do pênalti.

A torcida é para que Conca recupere o bom futebol logo. Deco, lesionado, tem previsão de volta apenas para os últimos jogos da primeira fase da Libertadores. Já Souza, depois de começo empolgante, oscilou a ponto de ser barrado pelo técnico Muricy Ramalho. O Fluminense precisa do Mago. Um resultado ruim na quarta-feira pode fazer com que o futuro na Libertadores comece a depender de magia.

Fonte: Lancenet